"In your brown eyes
I walked away
In your brown eyes
I couldn't stay"
Hey! ^^'
Bem... um século depois... cá está um novo capitulo XD
Peço desculpa pela imensa demora, mas a escola e blablabla, aquela lenga-lenga do custume --'
E nós queremos ficar com muitos capitulos até às férias da Páscoa para depois voltarmos a escrever em força ^^
Fiquem com o capitulo ;)
Bjo. <3
6º Capitulo
- Está calado! – Bill levantou-se.
Kim esbugalhou os olhos assim que viu que Bill estava somente com uns boxers – extremamente – justos, e que podia decifrar todo o seu órgão sexual. «Oh não!», ela corou instintivamente e levou as mãos aos olhos, com a vergonha do que estava a ver.
- O que foi? – Ele esfregou a cara, meio ensonado.
- Er… - Hesitou.
- Queres o comprimido ou não? – Ele agachou-se para a estante junto de um canto e procurou numas caixas multi-coloridas.
- Foda-se! – Tom levantou-se também, cambaleando para frente, fazendo o seu peito desnudado embater nas costas de Kimberly.
Ela conteve a respiração por breves instantes e deixou-se ficar, sem pestanejar com certo atrofio.
- Ora aqui está! – Bill abanou a embalagem, com um sorriso estampado nos lábios.
- Desculpa. – O mais velho pediu, indo para a casa de banho. – Já não se pode dormir nesta casa! – Gritou, maldisposto.
- Não ligues. – Bill encheu um copo com água e deu-lhe, juntamente com o comprimido.
A morena sentou-se ao balcão, enquanto que Bill preparava duas taças com cereais.
- Ahm… Bill? – Ela chamou assim que acabou de beber a água e tomar o comprimido.
- Hum? – Ele olhou-a.
- És capaz de… er… - Corou. – Vestir pelo menos umas calças? – Pediu completamente envergonhada.
O rapaz olhou para si próprio e só então pareceu reparar no seu estado. – Oh, desculpa. – Pediu. Colocou as taças de cereais em cima da mesa e voltou para a sala, procurando as suas calças. – É do hábito. – Desculpou-se enquanto se vestia.
- Pois… - Puxou uma das tigelas para si e começou a comer.
- Bom dia! – Mia apareceu coçando a cabeça, tentando desgrenhar os cabelos.
- Só se for para ti. – A voz, ainda chateada, de Tom soou por toda a casa. Kim arregalou os olhos ao ver que este também estava apenas em boxers, mas logo suspirou de alívio. Ao menos são largos. – Que horas são? – Sentou-se à mesa, roubando a taça de cereais ao irmão, que nem se preocupou em reclamar.
- São quase quatro da tarde. – O gémeo respondeu.
Tom assim que se preparava para levar mais uma colher de leite à boca, engasgou-se. Tossicando várias vezes seguidas.
- O quê?! Temos de ir trabalhar dentro de vinte minutos! – Gritou. O dia não lhe podia estar a correr melhor.
- Oh Gott! – Bill abriu muito a boca, sem saber o que fazer ou dizer. – Vamos morrer queimados, o senhor Hans vai-nos cortar a cabeça. – Vestiu-se rapidamente, seguido pelo irmão. – É desta que somos despedidos. – Calçou-se.
- Levem a vida na paz, meus amigos. – Falou roucamente.
Kim olhou para ela estupefacta, via-se perfeitamente que ainda não tinha despertado. De certo que era sonâmbula ou algo do género.
- Eu levava, senão estivesse em risco de ficar sem trabalho. – Tom beijou a sua face, e correu para Kim, depositando-lhe um beijo na testa. – Vemo-nos mais tarde!
Bill acenou, imitando o gesto anterior do gémeo e saíram a correr, para a pizzaria que ficava a três quarteirões dali. Iriam chegar – uma vez mais – atrasados.
Eles andavam apressados pelas pessoas, desviando-se sem pudor e sensibilidade alguma, acabando por derrubar piões nos passeios. Bill e Tom passavam pelas estradas sem terem noção do perigo que tinham e, tudo aquilo, apenas para conseguirem chegar a tempo a um simples emprego. O emprego que os sustentava na universidade. Durante apenas mais um ano.
- Onde andam aqueles imbecis? – A voz grossa e carrancuda de Hans fez-se ouvir para os colegas de trabalho. – Eu juro que é hoje que os despeço!
- Ora, não despede nada. – Tom surgiu, apertando o seu avental.
- Desculpe o atraso. – O mais alto corou, preparando a massa das pizzas.
- É a segunda vez esta semana! – Apontou-lhes o dedo. – À terceira é de vez!
- Sim chefe. – Os gémeos responderam em coro, observando depois Hans a afastar-se. – Não chegamos assim tão atrasados. – Tom comentou olhando o irmão.
- Claro que não, Tom. – O mais novo ironizou. – Só uns vinte minutos. – Colocou a massa no forno.
- Por isso mesmo. – Coçou o queixo distraidamente. – Não é muito. – Concluiu.
- Oh, cala-te. – O mais novo resmungou socando-lhe o braço esquerdo. – Tu sabes como ele é; nem que cheguemos apenas um minuto atrasados ele ameaça logo que nos põe na rua. – Bufou. – Agora vai mas é trabalhar que é para isso que te pagam. – Empurrou-o em direcção a um balcão onde havia massa à espera de ser amassada.
- Eles trabalham no quê? – Kim perguntou curiosamente. Encontrava-se sentada na sua cama enquanto fitava a sua mais recente amiga que parecia atarefada com algo.
- Trabalham numa pizzaria situada a três quarteirões daqui. – A loira respondeu-lhe enquanto procurava no seu armário algo decente para vestir. – O que achas deste conjunto? – Virou-se de frente para a mais nova que arregalou os olhos assim que viu a roupa que lhe era mostrada.
Mia tinha nas mãos uns mini calções e Kim era capaz de jurar que se viam as nádegas. E, tinha também um top bem curto, que se assemelhava a algo de desporto. Como era ela capaz de andar com aquilo? Quer dizer, estavam no Outono e ela pensava andar com algo assim vestido? Só podia estar doida.
- Amh… - Torceu o nariz – Não me parece, Mia. Tipo, já olhaste bem em como está o tempo?
- Realmente… - Ela voltou a arrumar o conjunto. – Mas o que visto, então?
- E que tal umas jeans e um camisolão? – A loira enrugou o lábio superior. Não estava convencida. – E juntas uns acessórios e calças umas botas altas, hein? De certo que te fica a matar.
- Convenceste-me e tu, vestes o mesmo.
- Como queiras. – Ergueu as mãos, como se estivesse a render e gargalhou, procurando nas suas atalhadas roupas, algo para vestir.
Marie
Blood
Quando eu crescer II